quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Morflogia Tumoral

Os carcinomas e adenocarcinomas podem receber nomes complementares(epidermóide, papilífero, seroso, mucinoso, cístico, medular, etc) para descrever melhor sua morfologia tanto macro como microscópica: cistoadenocarcinoma papilífero, carcinoma medular...

Nomenclatura

A Designação dos tumores baseia-se na sua histogênese e histopatologia. Para tumores benignos a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecidos que os originou.
Exemplos:

Tumor benigno do tecido cartilaginoso - condroma.

Características Diferenciais das Neoplasias

Maligna

Encapsulação ausente
Crescimento rápido
Metástase frequente


Benigno
Encapsulaão frequente
Crescimento rápido
Metástasenão ocorre

Trombose (Conceito)

Trombose é a solidificação do sangue dentro do coração ou dos vasos, no vivo.
Trombo (do gr. Thrómbos = massa coagulada) é a massa sólida formada pelo processo de trombose e constituída pelos elementos do sangue.

Trombose ocorre em qualquer setor do sistema cardiovascular.
Localizações mais freqüentes: Veias (70%) - panturrilhas, femorais e poplíteas, plexos periprostáticos e periovariano, ilíacas, cavas, renais, mesentéricas. Coração (20%) - aurícula direira, ventrículo esquerdo e valvas aórtica e mitral.
Artérias (10%) - coronárias, vértebro-basilares, carótidas e aorta.
Microcirculação - CID

Neoplasias

        No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
      Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.
COMPORTAMENTO BIOLÓGICO
       De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:
CÁPSULA
        Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.
CRESCIMENTO
        Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorais.
MORFOLOGIA
        O parênquima tumoral exibe um grau variado de células. As dos tumores benignos, que são semelhantes e reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem, são denominadas bem diferenciadas. As células dos tumores malignos perderam estas características, têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança com as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando estudam-se suas características ao microscópio, vêem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações da forma, tamanho e cromatismo.
MITOSE
       O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.
ANTIGENICIDADE
       As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. Já as células malignas, pouco diferenciadas, têm esta propriedade, o que permite o diagnóstico e o diagnóstico precoce de alguns tipos de câncer.
METÁSTASE
        As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.

Vaso sanguíneo

ALTERAÇÕES DA CIRCULAÇÃO SANGUINEA
Introdução
A quantidade de sangue que circula em cada orgão e parte do organismo é regulada pelas suas exigências funcionais (Há uma redistribuição periódica e rítmica da massa sanguínea).
As células estão adaptadas a essas variações fisiológicas até um determinado limite após o qual causa dano.
Uma condição básica para que o sangue alcance diretamente todas as células é que se mantenha em estado líquido e que circule livremente dentro do compartimento vascular, sem sair dele.
Qualquer processo que modifique este estado ou que interrompa o fluxo do sangue torna-se causa de lesão dos tecidos (trombose, embolia, enfarto, hemorragia).

Circulação do sangue e distribuição dos líquidos

Constituintes Estruturais

Coração: bomba impulsionadora do sangue.
Vasos de grande e médio calibres: distribuidores de sangue.
Microcirculação: regulação de trocas entre plasma e interstício.
Linfáticos: drenagem de macromoléculas e de líquidos intersticiais.

Funcionamento coordenado com controle recíproco

Atividade cardíaca, volemia, osmolaridade do plasma e tônus da parede arteriolar.
Maior exigência de determinado tecido pode aumentar o fluxo de sangue para essa região porque fatores locais produzem vasodilatação arteriolar.

Coordenação de Funções

Condições Básicas de Funcionamento

Fluidez do sangue:equilíbrio entre fatores de coagulação e seus inibidores.
Capacidade de coagulação: impedir extravasamentos por rupturas vasculares.
Integridade anatômica e funcional da microcirculação: Rítmo Pendular.

Regulação da Microcirculação

Inervação das arteríolas:fibras contrictoras (numerosas) e vasodilatadoras.
Mediadores Químicos: Adrenalina, Vasopressina, Angiotensina II.
Ação parácrina: Óxido nítrico, Endotelina 1,Cininas, Histamina, PG’s, LT’s.
Metabólitos:ADP, AMP, Íons de H+.

Choque (Distúrbios Hemodinâmicos)

Distúrbio hemodinâmico constituído por hipoperfusão disseminada de células e tecidos devido à redução do volume sangüíneo, ou débito cardíaco, ou redistribuição do sangue, resultante de um volume circulante efetivo inadequado.

Tem como características gerais,
Déficit de perfusão: oferta insuficiente de oxigênio (com deslocamento do metabolismo aeróbico para o anaeróbico resultando maior produção de lactato) e de nutrientes às células e tecidos além de eliminação inadequada de metabólitos.

Temos como exemplo, Choque Hipovolêmico, Séptico, Cardiogênico.
O Choque Cardiogênico assola
Débito cardíaco inadequado levando à redução da perfusão das células (Falha da bomba miocárdica: devido à lesão miocárdica, compressão extrínseca ou obstrução da via de saída).
No enfarte do miocárdio, ruptura cardíaca, arritmias, tamponamento cardíaco, embolia pulmonar.
Débito cardíaco normal ou diminuído, pele pálida, fria e sudorética (vasoconstricção simpática).

Trombose (Conceito)


Trombose

Conceito


Trombose é a solidificação do sangue dentro do coração ou dos vasos, no vivo.
Trombo (do gr. Thrómbos = massa coagulada) é a massa sólida formada pelo processo de trombose e constituída pelos elementos do sangue.

Localizações



Trombose ocorre em qualquer setor do sistema cardiovascular.
Localizações mais freqüentes: Veias (70%) - panturrilhas, femorais e poplíteas, plexos periprostáticos e periovariano, ilíacas, cavas, renais, mesentéricas. Coração (20%) - aurícula direira, ventrículo esquerdo e valvas aórtica e mitral.
Artérias (10%) - coronárias, vértebro-basilares, carótidas e aorta.
Microcirculação - CID

Trombose: Características

Gerais

São formações secas, friáveis, inelásticas, aderidas à parede vascular ou endocárdica com forma e tamanho variáveis

Brancos

Constituídos basicamente por plaquetas e fibrina (encontrados em artérias)
Hialinos - também fibrinosos, porém homogêneos e vítreos (encontrados na microcirculação)

Vermelhos

Têm hemácias como constituinte principal, formação análoga à coagulação (em veias)

Classificação

Contêm todos os elementos do sangue formados por estratificações fibrinosas (brancos) alternadas com partes cruóricas (vermelho) (mais comuns em veias)

Mistos

Cabeça
Trombo branco: aderida à parede vascular

Colo



Porção intermediária: com Estrias de Zahn - zonas alternadas brancas (plaquetas e fibrina) e vermelhas (hemácias);

Cauda
Trombo vermelho.

Quanto à Natureza



Oclusivos e Parietais (murais);
Sépticos e Assépticos